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Localização de Vítima Afogada

Ao chegar no local, a guarnição de busca e salvamento deve obter das testemunhas oculares do afogamento ou acidente caso haja, a melhor ...

Ao chegar no local, a guarnição de busca e salvamento deve obter das testemunhas oculares do afogamento ou acidente caso haja, a melhor referência para a localização do corpo da vítima afogada. No mínimo duas testemunhas devem ser indagadas, e se possível, traçarem uma linha reta imaginária que as liguem com o último ponto que visualizaram a vítima, prolongando essas linhas a referências existentes no lado oposto, em relação de onde se encontram.

O corpo da vítima de afogamento, normalmente, estará entre trinta e quarenta metros ao redor do lugar onde ela submergiu. Quando existe correnteza o corpo da vítima poderá ser arrastado para primeira cavidade ou turbilhão mais profundo, tudo isto dependendo da força da correnteza ou obstáculos existentes no fundo do rio ou mar.

Busca de Vítima Afogada
Quando a prevenção falha e o acidente de afogamento ocorre, o socorrista deve intervir o mais rápido possível para evitar que a vítima aspire uma quantidade maior de água e dessa forma tenha seu quadro clínico agravado, conforme vimos anteriormente nos Graus de Afogamento. Entretanto não raras vezes o acidente se dá tão rapidamente que é simplesmente impossível para o socorrista chegar à tempo na vítima, e assim sendo essa vítima submerge e vai para o fundo, quando na maioria das vezes a água é escura e a visibilidade reduzida ou até mesmo nula.

Cabe salientar que o quanto antes o socorrista alcançar a vítima, maiores serão as chances de sobrevida do afogado. Para tanto, aplica-se também o princípio da Golden Hour, onde todos os esforços devem ser envidados para o correto socorro dentro da primeira hora da ocorrência.

Algumas Técnicas de Busca serão apresentadas a seguir

Busca tipo “Cordão Humano”
No local mais próximo ao avistamento da submersão, posicionam-se o maior número possível de socorristas dispostos ombro-a-ombro, munidos de uma corda que sairá das mãos do homem que estiver em uma das extremidades e irá até as mãos do homem que está na outra.

O socorrista mais antigo deverá comandar os mergulhos, determinando a direção a ser seguida, geralmente acompanhando a correnteza no local, se houver, ou paralelo à praia. Após dado o comando todos os socorristas efetuam o mergulho, em apnéia, percorrem uma distância determinada pelo encarregado da operação e sobem ao mesmo tempo, retornando aproximadamente um metro para que então seja iniciado novo mergulho e assim sucessivamente.

Caso o número de socorristas no local seja reduzido a ponto de impossibilitar tais manobras, deve-se efetuar mergulhos nos arredores de onde a vítima foi vista pela última vez, e a partir daí, ampliando-se o campo de pesquisa. Cabe salientar que na medida do possível deve-se utilizar máscara facial para que sejam efetuadas tais buscas, sendo extremamente vedado o uso de óculos de natação, sob pena do socorrista sofrer um barotrauma.

Operações de Mergulho
Outra forma de fazer a busca pela vítima de afogamento consiste em operações de mergulho, com área determinada, e tipo de busca definida pelo supervisor do mergulho, porém não abordaremos tal tipo de busca por fugir do foco desse manual, sendo encontrado no Manual de Mergulho. Contudo, é sabido que para as operações de mergulho serem iniciadas é gasto um tempo precioso , portanto é necessário que antes do sistema de busca com mergulhadores, e até mesmo durante a montagem do esquema, outros socorristas realizem a busca nos moldes descritos acima.


FONTE DE REFERÊNCIA
MSAq – MANUAL DE SALVAMENTO AQUÁTICO

Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo