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Equipamentos de Busca e Salvamento Aquático

O equipamento mínimo para uma operação aquática, para fins de busca e/ou resgate de vítimas de afogamento, bem como objetos diversos fac...

O equipamento mínimo para uma operação aquática, para fins de busca e/ou resgate de vítimas de afogamento, bem como objetos diversos facilitam as atividades aquáticas, porém a falta de equipamentos e embarcação, seja ela qual for pode prejudicar ou inviabilizar a operação, ou ainda tornar impossível sua execução, colocando em risco a vida dos socorrista e vítima.

Material Básico de Mergulho
A fim de atender as ocorrência básicas de salvamento aquático, foi criada uma bolsa na qual estão reunidos os principais equipamentos para este tipo de trabalho. A bolsa é confeccionada, de acordo com a especificação Nº CCB – 286/421/04, em tela de nylon de alta resistência, de modo a suportar o peso dos materiais a serem utilizados na operação enchente que são: 01 par de botas de borracha, 01 conjunto de material básico de mergulho (máscara, nadadeira, Snorkel, macacão de neoprene), colete salva-vidas, capa de chuva, mosquetão, bolsa de salvamento com cabo de nylon e flutuador, lanterna com bateria de 6 Volts, e possui telas de escoamento para saída dos líquidos ( água ), dando maior conforto ao socorrista bem como maior segurança.

Flutuador Salva-Vidas
É confeccionado em espuma microporosa de PVC, com células fechadas, resistentes a intempéries. Tem dimensões de 930mm de comprimento, 140mm de largura e 80mm de espessura, e possui uma flutuabilidade de 160Kg positivos. É transpassado por um cadarço de nylon de 25mm de largura, apresentando em uma de suas extremidades um mosquetão, e, na extremidade oposta duas argolas que possibilitem o fechamento do salva-vidas em torno da vítima, como um cinto. 

Também é provido de uma corda de polietileno com 2600mm de comprimento, a qual liga o salva-vidas (salsichão) a um suspensório feito com cadarço de nylon com 50mm de espessura, que serve para ser preso ao corpo do socorrista que realizará o salvamento. O ideal é que todas as peças e partes integrantes do flutuador suportem, sem rompimento ou rasgamento, o arraste de uma pessoa com peso de aproximadamente 120 Kg em meio líquido (conforme especificação N° DFP-308/142 do CB).

Materiais de apoio ao Salvamento Aquático

a URSA
Viatura tipo resgate, porém equipada com material para atendimento pré-hospitalar para afogamentos e outros acidentes típicos de praia (traumas provocados por costeiras, acidentes com animais marinhos, etc). Normalmente tripulado por dois Guarda-Vidas treinados para socorros de urgência e apoio no mar. Deve também estar equipada com equipamentos para ocorrências mais complexas como cabos para costeiras, mochilas com recipiente do O2, para atendimento rápido na faixa de areia, entre outros.

Bote Inflável
Ou bote de resgate inflável, é a embarcação padrão dos Guarda-Vidas, devido a sua versatilidade. Equipado com um motor de popa, de fácil manutenção e operação, recomenda-se potência de 25 à 40 HP. É operado por dois Guarda- Vidas treinados e habilitados para tal. Bote com convés coberto. Devem ser concebidos para enfrentar tarefas de prevenção e salvamento aquático:



Bote Inflável com casco rígido para salvamento (misto)



A especificação n° DFP-247/222/91 do CB fixa as condições mínimas exigidas para a aquisição de bote inflável com casco rígido para salvamento



Bote inflável com casco rígido para salvamento (misto)



Bote inflável para salvamento em corredeira (Rafting)




Moto Aquática
Embarcação de rápida intervenção, manobra ágil, tem porém, um custo de manutenção mais elevado em relação ao bote. Recomenda-se o reboque de um cesto ou uma prancha adequada para o transporte da vítima. É operado por dois Guarda-Vidas treinados e habilitados, podendo ser, caso a situação exigir, operado por somente um Guarda-Vidas. Possui 02 cilindros, 02 tempos, com proteção catódica e contra eletrólise, através de anodo de sacrifício na camisa do cilindro. A potência mínima ideal é de 80 HP a 6250 RPM. A cilindrada mínima é de 700 CC. 

A lubrificação é feita através de injeção de óleo, sendo que a refrigeração é feita a água. O tipo de combustível é a gasolina e a admissão é feita por válvula de palheta. Quanto ao sistema de comando, a transmissão é direta do motor, com mancal central do eixo de transmissão apoiado em rolamentos, protegidos por retentores. A partida é elétrica, e o sistema de contato pode ser codificado ou não codificado. Quanto às dimensões, o comprimento mínimo é de 3 metros, a largura mínima é de 1,10 metros, a altura máxima é de 1,10 metros, o peso seco máximo é de 290 kg, e a capacidade mínima de combustível são 50 litros sem reserva; a capacidade de pessoas é para 3. O casco é feito de fibra prensada.

Destaca-se atualmente, o emprego da moto-aquática na prevenção e até mesmo nos salvamentos aquáticos.

Helicópteros
A aeronave no emprego do serviço de Guarda-Vidas oferece uma série de vantagens, tanto em salvamentos de difícil realização, como na prevenção, por seu impacto perante o banhista, fácil visualização e principalmente agilidade e velocidade. Deve ser tripulada por dois Guarda-Vidas equipados e preparados para uma intervenção rápida eficiente. 

Além dos materiais já citados, também são utilizados nos serviços gerais de salvamento aquático barcos de vários tipos. A denominação “barco” abrange os tipos de embarcações de pequeno porte. O Corpo de Bombeiros, para emprego em operações aquáticas, utilizase de barcos com estrutura de liga metálica de alumínio, fiber-glass e borracha sendo que, usualmente a viatura Auto Salvamento (AS) é equipada com um barco de casco no formato de um “V”.

Utilizado, constantemente, em serviços de proteção, busca, inundação etc, o barco deve possuir equipamentos de segurança para cada um dos seus usuários. As necessidades mínimas para proteção dos usuários são: extintor de incêndio, bóias salva-vidas, corda flutuante, maleta de pronto-socorro, remos sobressalentes e equipamentos outros, a critério dos usuários, contanto que não causem uma sobrecarga ao barco.

Quando a propulsão do barco for realizada por motor de popa deve se levar corrente ou corda de segurança amarrado nele e no barco, a fim de evitar a perda do motor que poderá se soltar do espelho da popa devido à vibração do seu funcionamento; deve, ainda, levar reserva de combustível.

Para trabalhos especiais de proteção ou buscas, o Corpo de Bombeiros dispõe de outros barcos, com características específicas. Os barcos, sejam quais forem suas dimensões e formatos, devem possuir especificações que satisfaçam, principalmente, às seguintes exigências: 

1. Flutuabilidade - tendência a pairar sobre a superfície da água;
2. Estabilidade - permanência sobre a superfície da água em posição correta, equilíbrio e segurança;
3. Navegabilidade - deslocamento sobre a superfície da água;
4. Manobrabilidade - movimento fácil em todas as direções, mesmo em situações adversas (marola, correnteza, redemoinho, vento forte etc). 

Barco de Alumínio (CHATA)
Construído em alumínio, liga naval, fundo chato, sem quilha, para trabalho em água doce ou salgada, sob o barco existem flutuadores. Na popa, possui um dispositivo para acoplamento do motor de popa, possui olhais para fixação de corda espia e sua capacidade é de até quatro pessoas. Nas laterais, possui suportes para colocação de forquetas. Deve vir com remos (par), par de forquetas e estrados de madeira usados em operação de salvamento.

Barco de Alumínio (HIDRO V)
Construído em alumínio, liga naval, fundo semi V, para trabalho em água doce ou salgada, sob o barco existem flutuadores. Na popa, possui um dispositivo para acoplamento do motor de popa, possui olhais para fixação de corda espia e sua capacidade é de até quatro pessoas. Nas laterais, possui suportes para colocação de forquetas. Peso de 55 kg, comprimento 3,60 m, de largura de boca 1,35 m, altura de bordo 0,45 m. Deve vir com remos (par), par de forquetas e estrados de madeira usados em operação de salvamento.

Motor de popa
Quando a propulsão do barco não for manual, com uso de remos ela é realizada através motores à explosão, entre os quais aquele que se acopla na popa do barco e, por isso, é denominado motor de popa. Muitas são as marcas, tipos e modelos de motores de popa com características específicas.



Garatéia
Aparelho para abordagem e busca, que consiste em três ou quatro ganchos tipos anzóis formando um só conjunto, ligado a uma vara de três a quatro metros de comprimento em uma corda comum. Deve ser usada como último recurso pois causa danos ao resgatado.


Colete salva-vidas
É um equipamento de proteção individual à submersão, constituído por uma parte que envolve o tronco e duas semiporções aplicadas sobre os ombros, confeccionado de material flutuante ou por sistema inflável.





Lanterna subaquática
Dependendo do tipo de operação e condição de visibilidade na água, poderá ser utilizada pelo socorrista.

FONTE DE REFERÊNCIA
MSAq – MANUAL DE SALVAMENTO AQUÁTICO
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo