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É a manobra com mangueira efetuada pela guarnição de bomba ou por uma parte dela. Para máxima segurança o bombeiro deve estar alerta par...

É a manobra com mangueira efetuada pela guarnição de bomba ou por uma parte dela. Para máxima segurança o bombeiro deve estar alerta para a possibilidade de “backdraft”, “flashover” ou colapso estrutural. Antes mesmo de adentrar em uma estrutura, o bombeiro já deve estar atento para o risco de colapso estrutural.

São indícios de colapso estrutural
• Rachaduras em vigas, colunas, paredes e teto;
• Estalos (sons) característicos de colapso estrutural;
• Grande quantidade de calor em prédio com estrutura metálica. Ao avançar com uma linha de mangueira dentro de um edifício, 

O bombeiro deve:
• Retirar todo o ar da linha antes de entrar na estrutura;
• Permanecer abaixado durante o combate ao fogo;
• Ficar longe de aberturas inexploradas, pois por elas pode sair calor, além de existir o risco acentuado de quedas acidentais;
• Sentir o calor das portas com as costas da mão, sem luva;
• Manter-se abaixado e afastado do fogo, quando em ataque indireto, e próximo, quando em ataque direto.


Linha Direta na Horizontal
Um bombeiro auxiliar estende a linha de mangueira, podendo ser ajudado pelo chefe da linha, que depois irá acoplar o esguicho à mangueira, guarnecendo-a com o auxiliar.


Linha por Escada Interna
O procedimento é semelhante ao descrito para armar a linha direta no plano. A armação nas escadas do prédio, entretanto, obriga o uso de considerável quantidade de mangueiras para atingir planos superiores ou inferiores, tais como sub solos, garagens, etc...

Prever sempre um lance de 15m por andar. Sempre que for adentrar em andares inferiores, verificar interiormente as condições adequadas de ventilação (ex.: domus, shafts, ventiladores, etc...)


Linha Suspensa
Nos casos em que não houver possibilidade ou necessidade de se utilizar a rede de hidrante do prédio, o auto-plataforma (SK) ou o auto-escada (AE), pode-se utilizar a linha suspensa para atingir o local sinistrado que esteja em plano superior ao auto-bomba (AB). Um bombeiro sobe ao andar desejado, de onde lança um cabo de elevação, que é atado à extremidade da mangueira com esguicho e içada (nó de içar), atentando-se para que as saliências da edificação não cortem a mangueira. Normalmente, essa altura não deve ultrapassar 12 metros, ficando uma junta apoiada no solo e a outra com a guarnição. Para descer a linha, o processo é inverso.


Linha a partir do Hidrante Particular
Tem por finalidade aproveitar o sistema hidráulico de combate a incêndio da edificação e pode ser empregada em prédios de um ou mais pavimentos, bastando, para isto, acoplar a expedição do AB ao registro de recalque ou hidrante mais próximo. Com isso, toda a rede ficará pressurizada, podendo o bombeiro utilizar qualquer hidrante interno.


Linha em Escada Portátil
Procede-se à armação da linha como se fosse no plano e, estando ela pronta, o chefe da linha, cruzando a mangueira sobre o peito, para manter as mãos livres, sobe pela escada, secundado por outro bombeiro, que o auxilia a sustentar o peso da mangueira. Não ultrapassar o limite de carga da escada.


Torre de Água
Consiste em recalcar água com o auto-bomba (AB), pela mangueira ou por tubulação, até um esguicho na extremidade superior do auto-escada (AE) ou do Snorkel ou autoplataforma (SK). Este sistema permite o combate externo a incêndio em edifícios altos e ataque por sobre as edificações baixas. Quando necessário, o bombeiro pode utilizar a linha adutora do AE ou a tubulação do SK para conduzir a água até o andar desejado e, a partir daí, montar as linhas de ataque.


Linha Adutora em Hidrante
O abastecimento do auto-bomba por hidrante, em local de incêndio, consiste basicamente em conectar o mangote ou o mangueirote da expedição do hidrante à introdução da bomba. O que deve determinar se será utilizado o mangote ou o mangueirote é a pressão a que a adutora estará submetida. 

Se a vazão da bomba for superior à vazão do hidrante, a pressão será negativa (sucção) na adutora, sendo necessária, neste caso, a utilização do mangote. Ao contrário, se a vazão do hidrante for superior à da bomba, pode-se utilizar o mangueirote. A adutora pode ser realizada, também, com mangueiras de 63mm. Faz-se, neste caso, a mesma restrição feita ao mangueirote, além de esta solução ter maior perda de carga.


a) Do hidrante ao incêndio
• A viatura deixa no hidrante as ferramentas necessárias para executar sua manobra, bem como a extremidade da adutora pronta, que será conectada à sua expedição.
• Dirige-se para o local de incêndio, deixando atrás de si a linha estendida.
• Ao chegar no local de incêndio, desconecta a adutora pronta e a conecta na introdução da bomba.
• Arma as linhas de ataque e recalca água, assim que todo o sistema estiver armado.
• Se necessário, um segundo auto-bomba posiciona-se próximo ao hidrante e conecta a extremidade da adutora à expedição da bomba, o mangote (ou mangueirote) da introdução da bomba ao hidrante, e recalca água para o outro auto-bomba.


b) Do incêndio ao hidrante
• A viatura deixa no local de incêndio os equipamentos necessários para seu combate, bem como a extremidade da adutora pronta que está no estrado superior da viatura.
• Dirige-se para o hidrante mais próximo, deixando atrás de si a linha adutora estendida.
• Ao chegar no hidrante, conecta a adutora pronta à expedição da bomba.
• Conecta o mangote (ou mangueirote) ao hidrante e na introdução da bomba e recalca água para o incêndio.
• Se necessário, um segundo auto-bomba posiciona-se no local de incêndio, conecta a extremidade da adutora à introdução da bomba e recalca água para as linhas de ataque.


Mangueira Rompida
Na impossibilidade de se interromper o fluxo d’água por meios normais, a fim de substituir a mangueira rompida ou furada, deve-se estrangular a mangueira. Para isto, utiliza-se o estrangulador de mangueiras, ou fazem-se duas dobras na mangueira, formando dois ângulos agudos, e mantendo-os nesta posição com o peso do corpo.


Com essa manobra, interrompe-se o fluxo d’água e troca-se a mangueira rompida.

Descarga de Mangueira
Consiste na retirada da água que permaneceu no interior da mangueira, após sua utilização.
• Estender a mangueira no solo, retirando as dobras que porventura apareçam.
• Levantar uma das extremidades sobre o ombro, sustentando-a com ambas as mãos.
• Deslocar-se para outra extremidade do lance, deixando-o para trás, à medida que se avança vagarosamente. Isto faz com que água escoe pela extremidade da mangueira.



FONTE DE REFERÊNCIA
MF – MANUAL DE FUNDAMENTOS DO CORPO DE BOMBEIROS
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo