Com base no exposto anteriormente, partindo do princípio de usar técnicas de baixo risco primeiro e deixar as de alto risco para serem u...
Com base no exposto anteriormente, partindo do princípio de usar técnicas de baixo risco primeiro e deixar as de alto risco para serem utilizadas em sequência, mantendo toda a operação simples e segura (MISS), temos a seguinte sequência para o salvamento aquático:
ALCANÇAR - é simplesmente tentar alcançar a vítima da margem estendendo-se um bastão, uma escada, um pedaço de um objeto flutuante, desde que o bombeiro não adentre a água, exceto acidentalmente. Neste caso o risco é obviamente baixo.
ARREMESSAR - geralmente se refere a arremessar algum objeto flutuante a um nadador. Na enchente isto se refere ao lançamento de uma “sacola de arremesso”, um dos equipamentos que as equipes de salvamento em enchente possuem nos dias de hoje.
REMAR - refere-se ao uso de embarcações compatíveis com o salvamento em enchentes.
NADAR - consiste em nadar até a vítima e rebocá-la. Considerando o elevado grau de risco envolvido, deve ser a última opção a se considerar.
Cabe ressaltar que a utilização de helicópteros é uma alternativa possível, porém deve ser utilizada criteriosamente, de maneira conservadora até, uma vez que o bombeiros tem vasto conhecimento sobre o salvamento em enchentes, rios e corredeira e muito pouco sobre aeronaves, sendo o inverso também verdadeiro: os pilotos sabem muito sobre a aeronave e muito pouco sobre a dinâmica de uma correnteza, de um rio e de uma enchente.
FONTE DE REFERÊNCIA
MSE – MANUAL DE SALVAMENTO EM ENCHENTES
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo