É incerto quando se deu início ao serviço de salvamento e prevenção nas praias. Talvez algum de nossos antepassados, ao avistar alguém s...
É incerto quando se deu início ao serviço de salvamento e prevenção nas praias. Talvez algum de nossos antepassados, ao avistar alguém se afogando, enfrentou seus instintos e seu senso de sobrevivência, e lançou-se ao perigo na tentativa de salvar uma vida. A partir daí, conhecendo ainda mais os perigos das águas, passou a alertar os demais sobre os riscos do mar, atuando concomitantemente no salvamento e na prevenção.
A verdade é que desde o início do século XIX, tem-se conhecimento de que, em algumas praias, profissionais ou voluntários eram treinados e designados para tal missão.
Em 1878, foi organizado em Marselha, França, o primeiro congresso mundial sobre salvamento aquático. Em 1910, em Paris, França, foi fundada a FISA-Federation Internationale de Sauvatage Aquatique, primeira organização internacional voltada para a prevenção a acidentes aquáticos, hoje, a International Life Saving Federation.
No Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro, o serviço iniciou-se na praia de Copacabana, na década de 1910. Entretanto, há registros de que, antes disto, o Grande Hotel do Guarujá já empregava dois nadadores para prevenir acidentes com seus hóspedes, na praia de Pitangueiras.
Mas isto pouco importa quando percebemos que ao longo dos anos, face ao aumento da frequência nas praias, houve uma tendência mundial em se destinar profissionais treinados na arte de prevenir e salvar vidas humanas nas praias marítimas e também lacustres. A estes profissionais damos o nome de Guarda-Vidas.
FONTE DE REFERÊNCIA
MGV - MANUAL DO GUARDA-VIDAS E SALVAMENTO MARÍTIMO
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