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Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

A reanimação cardiopulmonar (RCP) é um procedimento de emergência aplicado quando constatamos que a vítima teve uma parada das atividade...

A reanimação cardiopulmonar (RCP) é um procedimento de emergência aplicado quando constatamos que a vítima teve uma parada das atividades do coração e do pulmão. Quando isso ocorre, é possível ao socorrista, por meio da combinação de compressões torácicas com ventilação de resgate, manter artificialmente a circulação e a respiração da vítima até que haja um socorro médico adequado.

Para possibilitar a eficiente combinação da compressão torácica (massagem cardíaca externa) com a respiração artificial (ventilação de resgate) é imprescindível aplicar a técnica adequada. Isto inclui o correto posicionamento da vítima e do socorrista, a localização dos pontos de compressão e avaliação, a permeabilidade das vias aéreas por meio da manobra mais indicada, e a adequada intensidade dos movimentos e das insuflações de ar. Alguns sinais que podem indicar que a RCP está sendo corretamente aplicada: retorno da coloração rósea da pele, presença de movimentos, tosse ou espasmos.

As técnicas de RCP diferem para vítimas dependendo de sua faixa etária.

A importância da RCP resume-se em duas funções: manter uma circulação sanguínea mínima num tempo suficiente para retorno espontâneo da circulação por meio da desfibrilação precoce e, também, restaurar o pulso em casos específicos (pacientes pediátricos, quase-afogamento, overdose).

Definição de Morte
Morte clínica - uma vítima está clinicamente morta, quando cessa a respiração e o coração deixa de bater;

Morte biológica - uma vítima esta biologicamente morta, quando as células do cérebro morrem. Corresponde a morte encefálica.

Sinais Evidentes de Morte
- Somente um profissional médico tem competência para atestar uma morte, porém podemos constatá-la quando encontramos as seguintes situações:
- decapitação;
- esmagamento completo de cabeça ou tórax com PCR;
- calcinação (tornar-se cinzas) ou carbonização (em forma de carvão);
- estado de putrefação ou decomposição;
- rigidez cadavérica (rigor mortis);
- apresentação de manchas hipostáticas (livor mortis);
- secção do tronco.

Corrente da Sobrevivência
Conceito da American Hearth Association sobre reanimação cardiopulmonar que estabelece uma sequência de procedimentos realizadas no menor tempo possível viabilizando a sobrevida após uma parada cardiorrespiratória. Mostra a importância da integração dos diferentes elos, em especial a RCP e a desfibrilação precoce.

1º ELO: acionamento rápido do Serviço de Emergência Médica, pela pessoa que assiste a emergência;

2º ELO: início da reanimação cardiopulmonar no tempo útil de até 4 minutos após a parada cardiorrespiratória;

3º ELO: emprego do desfibrilador em até 6 minutos após a parada cardiorrespiratória; eficiente nos casos em que a vítima apresenta fibrilação ou taquicardia ventricular. Se empregado no 1º minuto reverte 70% dos casos. Perde 10% da eficiência a cada minuto sem emprego;

4º ELO: assistência médica pré ou intra-hospitalar precoce após a retorno espontâneo da circulação.

Principais Causas da Parada Cardíaca
Doenças cardiovasculares, afogamento, choque elétrico, trauma de crânio, etc.

Fatores de Risco para Doenças Cardíacas
- Fumar: Um fumante tem 70% a mais de probabilidade de sofrer um ataque cardíaco em relação a um não fumante;

- Alta pressão sanguínea: A hipertensão arterial é a principal causa dos ataques cardíacos e dos acidentes vasculares cerebrais. Recomenda-se verificar a pressão arterial pelo menos uma vez a cada seis meses;

- Alto nível de gordura no sangue: Um médico poderá facilmente medir o nível de colesterol no sangue com um simples teste. Uma alimentação equilibrada, com uma dieta de baixo nível de colesterol e gorduras, poderá ajudar a controlar esses níveis.

- Diabetes: A diabetes aparece mais frequentemente durante a meia idade, muitas vezes em pessoas com peso corporal excessivo. Somente exames médicos periódicos poderão identificar adequadamente esta enfermidade e recomendar um programa adequado ao seu controle.

Existem ainda fatores que contribuem indiretamente com os problemas cardíacos, tais como a obesidade, a inatividade e o estresse.


FONTE DE REFERÊNCIA
MTBRESG – RESGATE E EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo.