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Desenvolvimento Cronológico das Operações em Desabamento

Este tipo de catástrofe não se previne e o homem se encontra mal preparado para enfrentar esses eventos, contando somente com os meios c...

Este tipo de catástrofe não se previne e o homem se encontra mal preparado para enfrentar esses eventos, contando somente com os meios comuns que dispõe. A amplitude dos danos pode ser avaliada rapidamente, mas no que concerne a quantificar o numero de vítimas e suas localizações, isto  é, muito mais lento. 

Os bombeiros que atendem a uma ocorrência de desabamento devem adaptar-se a diferentes situações. Para realizar os salvamentos de forma eficaz, as equipes devem trabalhar de maneira ordenada e dentro de uma metodologia. 

A estratégia de trabalho deve se desenvolver levando-se em consideração as características do desabamento, os riscos que apresenta e o resultado do reconhecimento. Ela pode ser modificada no transcurso da intervenção em função de novos elementos de apreciação que possam surgir.

Fases do Atendimento
Para efeitos doutrinários podemos dividir as operações de salvamento em ocorrências de desabamento em 05 (cinco) fases, isto não significa que as fases são independentes umas das outras de maneira a dizer que quando termina uma começa outra. As fases se interpõem e há durante o atendimento uma interdependência entre elas. 

São elas: 
- Reconhecimento do local; 
- Zoneamento do local de intervenção; 
- Busca e localização; 
- Extração de vítimas; 
- Sinalização de acesso.

O pleno conhecimento destas fases por parte dos bombeiros que atuam neste tipo de evento é imprescindível para um desenvolvimento rápido dos trabalhos, bem como, da segurança pessoal e coletiva durante a operação. 

Reconhecimento do Local
O reconhecimento do local, fase preliminar a toda ação de salvamento, corresponde à aquisição de dados operacionais necessários à setorização da zona de intervenção e à avaliação e organização dos meios a serem utilizados para busca e localização das vítimas. 

O responsável pela análise dos dados coletados durante esta fase é o Comandante da Operação. 

Elementos a serem considerados: 
O reconhecimento é baseado na busca de informações e na observação da zona de 
intervenção. 

Busca de informações: 
O máximo de informações deve ser coletada junto à vizinhos, testemunhas, policiais, e pessoas que presenciaram o acidente ou que conhecem o local do sinistro, de forma a otimizar as buscas e localizar as vítimas rapidamente. 

São dados de elevada importância: 
- Hora do sinistro; 
- Origem do desabamento; 
- Natureza da ocupação; 
- Planta da edificação; 
- Avaliação do número de vítimas potenciais; 
- Riscos secundários. 

Pode-se dizer que esta fase tem seu início com o recebimento da ocorrência pelo COBOM, que é o primeiro a efetuar uma coleta de dados. 

As observações da zona de intervenção: 
- Extensão da zona de intervenção; 
- Riscos potenciais vinculados ao sinistro; 
- Possíveis locais de localização de vítimas.

Atenção: É importante que todos os dados colhidos nesta fase sejam lançados em uma planilha. Existem programas para computadores destinados a este tipo de tabulação em paises da Europa, todavia uma simples prancheta com um croqui e os principais dados podem ser de suma  importância para a tomada de decisões  e escolha de alternativas. É perigosa a entrada de equipes na Zona Quente sem a avaliação destes dados. 


FONTE DE REFERÊNCIA
MSTE – MANUAL DE SALVAMENTO TERRESTRE
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo