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Inspeção da Corda

A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, fre...

Inspeção da Corda
A vida útil de uma corda não pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vários fatores como o grau de cuidado e manutenção, frequência de uso, tipo de equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios ultravioletas, entre outros. A avaliação das condições de uma corda depende da observação visual e tátil de sua integridade, bem como de seu histórico de uso.

Como Inspecionar a Corda?
Cheque a corda em todo seu comprimento e observe:
- qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
- sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios da capa estejam desfiados (felpudos);
- o ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
- se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.



Histórico de Uso
Rejeite cordas para salvamento em altura que:
- tenham sido utilizadas para fins para os quais não tenham sido destinadas (salvamento de vidas humanas) como rebocar veículos, movimentação de cargas, progressão em ambientes confinados, etc
- tenham sido submetidas a grandes forças de choque, como em balancinhos de cortes de árvores.

Esta avaliação deve ser feita periódica e sistematicamente, preenchendo-se a ficha de inspeção e uso da corda.

Cuidados com a Corda
As cordas são construídas para suportarem grandes cargas de tração, entretanto, são sensíveis a corpos e superfícies abrasivas ou cortantes, a produtos químicos e aos raios solares, por isso, atenção:
- Evite superfícies abrasivas, não pise, não arraste e nem permita que a corda fique em contato com quinas desprotegidas;
- Evite contato com areia (os pedriscos podem alojar-se entre as fibras, danificando-as);
- Evite contato com graxa, solventes, combustíveis, produtos químicos de uma forma geral;
- Evite que a corda fique pressionada (“mordida”);
- Não deixe a corda sob tensão por um período prolongado, nem tampouco utilize-a para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, senão aquele para o qual foi destinada; e
- Deixe-a secar à sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raios ultravioletas danificam suas fibras.


FONTE DE REFERÊNCIA
MSA – SALVAMENTO EM ALTURA 
Direitos Autorais: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo